Saiba o que acontece quando a prótese de silicone rompe e entenda os sinais como alteração no formato e endurecimento, exigindo avaliação. Atendemos apenas em Belo Horizonte e região metropolitana.
Em suma, muitas pessoas não sabe o que acontece quando a prótese de silicone rompe.
A ruptura da prótese de silicone é uma condição rara, mas que pode ocorrer com o passar dos anos ou em situações específicas, como traumas ou compressões intensas.
Quando acontece, exige atenção médica, mas nem sempre é uma urgência.
Entender o que acontece nesse tipo de situação ajuda a reconhecer os sinais, buscar orientação adequada e preservar a segurança e o bem-estar da paciente.
O que este artigo aborda:
- Tipos de ruptura e como elas ocorrem
- Sintomas que podem indicar ruptura
- Diagnóstico e exames de confirmação
- O que acontece quando a prótese de silicone rompe?
- Segurança das próteses modernas
Tipos de ruptura e como elas ocorrem
Os rompimentos podem ocorrer de duas maneiras distintas: intracapsular e extracapsular.
No caso da intracapsular, o gel de silicone continua restrito à cápsula fibrosa que o organismo desenvolve ao redor da prótese.
Já na extracapsular, o silicone extravasa essa cápsula e pode migrar para os tecidos próximos.
A maioria das rupturas é silenciosa e não causa sintomas imediatos, sendo identificada por exames de imagem de rotina. As causas mais comuns incluem:
- Desgaste natural do material ao longo dos anos;
- Traumas diretos na região mamária;
- Erros durante a colocação da prótese ou pressão excessiva em mamografias mal conduzidas;
- Contratura capsular intensa, que aumenta a pressão sobre o implante.
Sintomas que podem indicar ruptura
Na maioria das vezes, a ruptura é assintomática. No entanto, quando há sinais, os mais comuns incluem:
- Mudança na forma da mama, apresentando aparência flácida ou assimétrica;
- Endurecimento localizado ou sensação de nódulo;
- Dor leve ou sensação de pressão na região;
- Assimetria entre as mamas, perceptível ao espelho ou ao vestir roupas ajustadas.
Esses sinais não são exclusivos da ruptura, por isso é essencial buscar confirmação com exames específicos.
Diagnóstico e exames de confirmação
O rompimento da prótese costuma ser detectado por exames como a ultrassonografia ou a ressonância magnética, sendo esta última a técnica mais confiável para identificar danos na estrutura do implante.
Exames regulares são recomendados para monitorar a condição das próteses, especialmente após 10 anos da cirurgia ou quando surgem alterações estéticas ou sensoriais.
O que acontece quando a prótese de silicone rompe?
Ao confirmar a ruptura, o cirurgião plástico avalia a necessidade de troca da prótese.
Na maioria dos casos, a recomendação é substituí-la, mesmo na ausência de sintomas, para evitar reações inflamatórias futuras ou migração do gel.
A cirurgia de troca costuma ser simples e pode, inclusive, ser aproveitada para ajustes estéticos desejados pela paciente, como mudança de tamanho ou plano de colocação.
Segurança das próteses modernas
As próteses de silicone atuais são fabricadas com gel de alta coesividade, o que significa que mesmo em caso de ruptura, o conteúdo tende a permanecer no local, sem vazar para o organismo.
Esse fator aumenta a segurança e reduz os riscos associados, tornando a ruptura menos preocupante do ponto de vista clínico, desde que monitorada adequadamente.
Saber o que acontece quando a prótese de silicone rompe é essencial para agir com tranquilidade.
Com acompanhamento médico e escolha de próteses de qualidade, é possível manter os benefícios do implante com segurança a longo prazo.
